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23 de Abril de 2024
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    Manchete dos jornais de hoje

    Publicado por OAB - Sergipe
    há 16 anos

    Folha de S. Paulo

    Operação da PF prende Pitta, Daniel Dantas e Naji Nahas

    Numa das maiores ações contra crimes financeiros no país, a Polícia Federal prendeu ontem o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Eles são acusados dos seguintes crimes: gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e uso de informações privilegiadas, entre outros. Só um dos fundos de investimento de Dantas, que teria abrigado recursos irregulares, recebeu cerca de US$ 2 bilhões (R$ 3,2 bilhões) entre 1992 e 2004, segundo a PF. O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decretou a prisão temporária de 22 pessoas e a preventiva de mais duas, entre empresários, doleiros e laranjas do grupo.

    A lista inclui Verônica Dantas, irmã do banqueiro, e Carlos Rodemburg, sócio e vice-presidente do banco Opportunity. Dantas é acusado de usar um cipoal de empresas para cometer fraudes, remessas ilegais e lavar dinheiro, segundo a PF. Entre outros artifícios, ele é acusado de manipular resultados contábeis, transferir recursos de maneira irregular de uma empresa para outra do próprio grupo e usar caixa dois. A PF diz que o fundo de Dantas em um paraíso fiscal, que só pode receber recursos de quem não reside no Brasil, contava com dinheiro de brasileiros. Nahas é apontado como o operador de Dantas que cuidava da lavagem do dinheiro -processo pelo qual o recurso ilícito ingressa no mercado legal.

    Advogado de Dantas diz ter papéis contra PT

    O advogado de Daniel Dantas, Nélio Machado, ameaçou divulgar supostos documentos contra o PT que estariam na Justiça norte-americana e atribuiu a prisão do banqueiro à guerra societária havida entre o Opportunity, fundos de pensão ligados a estatais e a Telecom Itália pelo controle da empresa de telefonia Brasil Telecom.

    "Não medirei esforços em trazer à baila tudo o que eu reputar relevante para preservar direitos básicos do meu cliente", afirmou ele.

    Segundo sua defesa, Dantas entregou vários documentos à Justiça de Nova York, sobre suposta pressão que teria sofrido do governo e de pessoas do PT, como parte de sua defesa em ação judicial movida contra ele pelo Citigroup, nos EUA.

    A ação foi extinta em abril, quando Citi e Opportunity fizeram acordo judicial para viabilizar a compra da Brasil Telecom pela Oi. Com o fim da ação, segundo Machado, o acesso aos documentos está proibido. Aventou recorrer à diplomacia para obter os papéis, que têm cláusulas de confidencialidade.

    Ele também disse que vai pedir que a Justiça solicite cópias de depoimentos, na Itália, prestados por ex-seguranças da Telecom Itália sobre suposto pagamento de corrupção pela multinacional no Brasil.

    Embora vincule a prisão de Dantas à briga das teles, o advogado do banqueiro afirmou que a venda da Brasil Telecom para a Oi não será afetada ""pelo espasmo acusatório desmedido".

    A ameaça de divulgação de documentos contra o PT foi recebida com ceticismo por executivos ligados à Brasil Telecom.

    Ex-prefeito de São Paulo afirma estar" surpreso "e nega ligação com banqueiro

    O ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta afirmou ontem, por meio de seus advogados, que está" surpreso "com sua prisão, feita pela Polícia Federal dentro da Operação Satiagraha.

    De acordo com Ruth Stefanelli Wagner Vallejo, uma das advogadas responsáveis pela defesa do ex-prefeito, Pitta disse, numa conversa que tiveram pela tarde, que não conhece nem tem qualquer ligação com o banqueiro Daniel Dantas, outro alvo da operação da PF.

    Sobre o megainvestidor Naji Nahas, que também foi preso, Pitta não fez qualquer comentário, segundo relato da advogada."Ainda não sabemos exatamente o que consta no inquérito da Polícia federal. Tudo ainda é uma interrogação."

    Vallejo completou:"O ex-prefeito está muito surpreso com o que aconteceu. Ele não sabe dizer qual é sua ligação com toda essa operação".

    Sobre as antigas relações entre Pitta e Nahas, apontadas pela ex-primeira-dama Nicéa Camargo como braço de um esquema de desvio de verbas dos cofres paulistanos, a advogada afirmou:"Todos sabem que Nicéa é inimiga do ex-prefeito. Portanto, é questionável a credibilidade de suas afirmações".

    Senador diz que está sendo seguido pela PF

    O senador Heráclito Fortes (DEM-PI) disse à Folha que está sendo seguido e monitorado pela Polícia Federal nos últimos dias. Aliado de Daniel Dantas, dono do Opportunity, Heráclito acusou o PT de estar envolvido nas ações da PF contra ele.

    "Na semana passada, esse pessoal, o que eu já desconfiava, foi ver um terreno meu aqui em Brasília. Subiram no muro, chamaram um rapaz do posto de gasolina para saber informações sobre mim", afirmou o senador.

    Heráclito negou manter qualquer tipo de operação financeira com o Opportunity."Eu renuncio ao mandato se surgir uma operação sequer. Eu não tenho conta no Opportunity, eu não tenho movimentação financeira em lugar nenhum", disse ele, afirmando só manter contas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.

    Governo não vê prejuízo para fusão BrT-Oi

    A Polícia Federal temia que o banqueiro Daniel Dantas fugisse ou conseguisse evitar na Justiça sua prisão pela Operação Satiagraha. A ação ocorreu em meio ao meganegócio de fusão da telefônica Oi com a Brasil Telecom, que já foi controlada por Dantas. A PF descobriu, por exemplo, que o banqueiro montou um esquema para tentar enganar os agentes federais, divulgando informações à imprensa de que ele já estaria fora do país, em Nova York.

    Os policiais, porém, sabiam tratar-se de uma contra-informação. Eles vinham monitorando os passos de Dantas nos últimos dias, no Rio, com o objetivo de articular a estratégia de sua prisão, informada com antecedência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a Folha apurou, o governo Lula e a Oi não temem, pelo menos por enquanto, que a prisão de Dantas prejudique a fusão com a Brasil Telecom. Isso poderia ocorrer caso a operação de ontem tivesse acontecido antes de 25 de abril, quando a Brasil Telecom assinou com a Oi o compromisso de venda da empresa. Antes do acerto oficial, por exigência da Oi, Dantas já havia assinado contratos de venda de sua parte na empresa, por mais de US$ 1 bilhão, segundo cálculos de especialistas. Agora, não pode recuar do acerto.

    Justiça rejeita solicitação da PF de prisão para petista

    Uma conversa telefônica entre o ex-deputado federal e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) e o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, foi um dos motivos que levaram a Polícia Federal a pedir a prisão preventiva (de 30 dias) do petista.

    No diálogo gravado com autorização da Justiça, Greenhalgh pede a ajuda de Carvalho para tentar localizar o procedimento investigatório em curso na Justiça Federal e na PF contra Dantas, seu cliente.

    O petista pergunta quem é o delegado responsável pelo caso e se Carvalho conhece detalhes da investigação. O chefe-de-gabinete se limita a dizer que irá se informar sobre o assunto.

    Para o Ministério Público e a Polícia Federal, as escutas telefônicas, realizadas desde o início de 2007, revelam que Greenhalgh era" íntimo "do grupo ligado a Daniel Dantas e atuava em favor do banco Opportunity. Era chamado por integrantes da suposta quadrilha de" LEG ", as iniciais do ex-deputado, ou de" Gomes ".

    O pedido de prisão do deputado e de busca e apreensão na residência dele foram rejeitados pelo juiz federal Fausto Martin de Sanctis.

    Segundo o delegado Protógenes Queiroz e o procurador Rodrigo De Grandis, o petista atuava como um braço político de Dantas, fazendo contatos com o governo federal e o Congresso Nacional.

    " Sua atuação na suposta organização criminosa estaria aparentemente voltada à prática de lobby junto às altas autoridades do Poder Executivo e a empresas estatais, dentre elas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social, BNDES ", informou a Procuradoria ao juiz.

    Greenhalgh diz desconhecer investigação

    O ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT) divulgou nota ontem afirmando que"desconhece"as razões que motivaram o envolvimento do nome dele nas investigações da Polícia Federal. Disse que apenas atuou como advogado do banqueiro Daniel Dantas."Não tive acesso aos autos. O que sei foi pela imprensa e pela entrevista dos promotores."

    Justiça rejeita pedido de prisão de repórter; Folha vê intimidação

    A Justiça Federal rejeitou ontem um pedido de prisão e de busca e apreensão na casa da jornalista da Folha Andréa Michael. Os mandados foram pedidos pelo delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que acusou a jornalista de ter passado dados sigilosos para advogados de Daniel Dantas, que está sob investigação.

    Em 26 de abril, a Folha publicou reportagem de autoria de Michael intitulada" Dantas é alvo de outra investigação da PF ". O texto descrevia detalhes da apuração e antecipava a operação que foi deflagrada ontem pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal.

    Em comunicado divulgado ontem, a Folha repeliu as insinuações contra a jornalista."A Folha de S.Paulo repele insinuações de que o comportamento da repórter Andréa Michael não tenha sido correto. A repórter apurou fatos de notório interesse público relatados em texto publicado pela Folha em abril passado, no qual se noticiava que a Polícia Federal preparava a operação desencadeada hoje."

    STF diz que pedido de prisão de jornalista é" abuso "da PF

    O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, afirmou ontem que o pedido de prisão contra a jornalista da Folha Andréa Michael pela Polícia Federal" faz inveja ao regime soviético ". Mendes também criticou aquilo que chamou de" quadro de espetacularização das prisões "ocorridas na Operação Satiagraha, da PF.

    No caso de Michael, que também teve contra si um pedido de busca e apreensão, Mendes afirmou que o pedido de prisão já caracteriza, por si só," um abuso "da PF. Os dois pedidos foram negados pela Justiça.

    "O pedido de prisão preventiva nesse caso já suscita inúmeras indagações. Por que a prisão preventiva num caso como esse? Se se imputa à jornalista a prática de uma infração, qualquer que ela seja, qual justificativa para a prisão preventiva? Ela poderia fugir? Ela poderia dar cabo às provas? Aqui os senhores já percebem claramente o abuso do próprio pedido de prisão preventiva. Ainda bem que o juiz negou, se tivesse aceito seria um absurdo", disse Mendes ao chegar a evento no Conselho Nacional de Justiça.

    Associação de juízes federais critica atuação da Polícia Federal

    A Ajufesp (Associação dos Juízes Federais de São Paulo e Mato Grosso do Sul) distribuiu nota com críticas à atuação da Polícia Federal na Operação Satiagraha:"As imagens da prisão do ex-prefeito Celso Pitta exibidas na televisão, recebendo os policiais na porta do seu apartamento, demonstram que a Polícia Federal continua com uma prática totalmente contrária ao Estado Democrático de Direito".

    "É absurdo que a imprensa seja avisada previamente sobre atos a serem praticados por policiais federais, que têm o dever constitucional de cumprir ordens judiciais, no caso, de prisão, sem alardear tal fato", afirma no comunicado o presidente da associação, Ricardo de Castro Nascimento.

    O Estado de S. Paulo

    PF prende Daniel Dantas, Nahas e Pitta por corrupção

    A Polícia Federal prendeu ontem o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta (1997-2000) e outros 14 acusados - doleiros, funcionários de Nahas e empresários ligados a Dantas -, por suposto esquema de desvio de recursos públicos, corrupção, fraude no mercado de ações, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

    A Operação Satiagraha mobilizou 300 agentes federais e foi desencadeada às 5h30 em São Paulo, Rio, Bahia e no Distrito Federal para o cumprimento de 24 ordens de prisão e 56 mandados de busca e apreensão. O esquema teria movimentado US$ 1,9 bilhão ilicitamente.

    As ordens de prisão - 22 temporárias, por cinco dias, e duas preventivas - foram decretadas pelo juiz Fausto Martin De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em processos sobre crimes financeiros e do colarinho-branco. O juiz, que quebrou o sigilo fiscal de parte dos investigados, vê" práticas sujas "nas empresas dos acusados. Ao autorizar a missão federal ele ressalvou que esta não é uma" operação midiática ".

    Para defesa, prisão é" ilegal e arbitrária "

    Assim que foi informado da prisão do banqueiro Daniel Dantas, pela Polícia Federal, seu advogado, o criminalista Nélio Machado, atacou:" Sei que há documentos na Itália que deixam comprometidos personagens ligados ao governo brasileiro e esse episódio pode ter gerado uma vingança contra o meu cliente ". O criminalista não deu nomes e deixou claro que não viu os documentos.

    Machado também tachou de" ilegal e arbitrária "a prisão de dezenas de pessoas pela Operação Satiagraha, sem prestar depoimento nem saber das acusações." Não vi uma ação assim contra Genoino, Dirceu ou Roberto Jefferson ", afirmou, referindo-se aos tempos do mensalão. Garantiu, ainda, que o banqueiro se defenderá" com todas as armas de que dispõe ". Ressalvou não poder fazer" afirmação peremptória ", por falta de provas, mas considera que a prisão de Dantas está ligada a disputas societárias na operadora Brasil Telecom (BrT).

    Greenhalgh era elo com Planalto, diz procurador

    A quadrilha supostamente montada pelo banqueiro Daniel Dantas tinha no advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, ex-deputado federal do PT, um de seus principais braços para tentar barrar as investigações da Polícia Federal." Greenhalgh fez contato com um órgão do Executivo ", limitou-se a dizer o procurador da República Rodrigo de Grandis. Em um telefonema recente, o ex-deputado conversou com o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em busca de informações sobre a investigação sigilosa da PF.

    Para o Ministério Público Federal, não há dúvida de que Greenhalgh era integrante da organização criminosa. Por isso, o procurador pediu à Justiça a decretação da prisão temporária de Greenhalgh, que foi negada.

    O advogado negou a acusação de tráfico de influência. Ele disse desconhecer as razões que levaram o envolvimento de seu nome nas investigações. Greenhalgh afirmou que foi contratado como advogado criminalista por Dantas." Atuei na defesa de meu cliente nos estritos marcos da legalidade e da ética profissional. "Por fim, disse que" nem mesmo na ditadura militar "foi envolvido em investigação por conta" da defesa de seus clientes "." A violação das prerrogativas do advogado é prática inadmissível. "

    Senado torna" ficha-suja "inelegível

    A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou ontem projeto que endurece a Lei de Inelegibilidade ao determinar, entre outras deliberações, que os chamados candidatos"fichas-sujas", condenados em primeira ou única instância, não poderão disputar eleições.

    A proposta torna, ainda, a lei mais rígida contra presidente da República, governadores, prefeitos, integrantes do Congresso, Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais que renunciarem ao mandato após a apresentação de representação ou requerimento que possam resultar na perda de mandato. Eles ficarão inelegíveis pelo prazo de oito anos, a contar da data da renúncia.

    As mudanças, na melhor das hipóteses, só deverão entrar em vigor nas eleições de 2010. Até lá, terão de ser votadas no plenário do Senado, antes de serem encaminhadas à Câmara.

    Um forrozeiro para embalar filho de Lula

    Dos 511 candidatos que disputarão uma das 21 cadeiras da Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, um sai com dupla evidência: além de filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da primeira-dama Marisa Letícia da Silva, o empresário Marcos Lula da Silva, de 37 anos, deu a largada na campanha, segunda-feira, tendo como cabo eleitoral o forrozeiro e deputado Frank Aguiar (PTB). Ele é candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo ex-ministro da Previdência e do Trabalho Luiz Marinho.

    No início da noite, Marcos Lula e Frank Aguiar tiveram atividade de campanha no Gijo?s Restaurante. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conhece o dono da casa, Juno Rodrigues da Silva, apelidado por ele de Topo Gigio. Ali é feita a chuleta preferida de Lula.

    Mas nem tudo são flores na campanha. Apesar de ser filho do presidente com o maior índice de aprovação popular da história do Brasil, Marcos Lula sabe que tem uma árdua missão pela frente. Em 1996, outra filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, foi candidata a vereadora em São Bernardo e teve apenas 1.564 votos.

    O Globo

    Daniel Dantas é preso por corrupção e suborno à PF

    O banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta estão entre os 17 presos pela Polícia Federal na Operação Satiagraha. As investigações sobre os tentáculos de Dantas e Nahas tiveram origem no escândalo do mensalão. As empresas Telemig Celular e Amazonas Celular, do Opportunity, estão entre as que abasteceram contas do publicitário Marcos Valério.

    Nos meses seguintes, investigações apontaram para uma intrincada rede de lavagem de dinheiro, remessas e corrupção. Ao ter a informação de que poderia ser preso, Dantas tentou subornar um delegado da PF, oferecendo-lhe US$ 1 milhão. Na operação, a PF apreendeu cerca de R$ 1 milhão em dinheiro e três carros importados.

    A PF cumpriu 56 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio, Bahia e DF. Segundo a PF, Nahas teria usado dados sigilosos do Federal Reserve (BC americano) e até informações privilegiadas sobre descobertas da Petrobras para ganhar dinheiro.

    O presidente do STF, Gilmar Mendes, criticou o pedido de prisão (negado pela Justiça) de uma jornalista por vazamento de informação. “Faz inveja ao regime soviético”, disse.

    ‘Medo? Só da Polícia Federal’

    Considerado um dos mais brilhantes economistas de sua geração, Daniel Dantas cumpriu um longo caminho entre gênio das finanças e prisioneiro da PF. Aluno prodígio do exigente Mário Henrique Simonsen, quase foi ministro da Economia (governo Collor). Preferiu ficar no mundo das grandes tacadas financeiras e virou milionário, embora não goste de comer bem ou de viagens de luxo. O que gosta é de competir e ganhar dinheiro, a qualquer custo. Em sua última entrevista, à revista" Piauí ", confessou seu único medo:" a Polícia Federal ".

    Zé Dirceu e Greenhalgh são investigados por colaboração

    O ex-chefe da Casa Civil José Dirceu está sendo investigado, mas os" dados ainda não estão amadurecidos ", disse o delegado. Ele, o ex-deputado Liz Greenhalgh e o ministro Mangabeira Unger são citados como colaboradores de Dantas.

    Fonte: Congresso em Foco

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/manchete-dos-jornais-de-hoje/54747

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