I Congresso Sergipano de Arbitragem e Mediação chega ao fim
A Ordem de Advogados do Brasil Seccional Sergipe, através da Comissão de Mediação, Arbitragem e Conciliação (CMAC), promoveu o I Congresso Sergipano de Arbitragem e Mediação, nos dias 25 e 26 de outubro. O evento contou com a participação de profissionais do Direito, estudantes, advogados, contadores, médicos e pessoas da sociedade que tinham interesse em discutir sobre Arbitragem e Mediação.
As palestras da tarde desta sexta-feira, 26, foram: Comentários à Lei Peruana de Arbtiragem, por Francisco Valério Flores Yepez; Aspectos Controvertidos da Arbitragem no Direito do Trabalho, por Victor Hugo Nazário Stuchi; Convenção de Arbitragem, por Camila Linhares; Arbitragem Ad HOC, por João Alberto Oliveira; Programa Nacional de Mediação e Arbitragem da CBMAE, por Valério Souza Figueiredo, coordenador do Programa Nacional da CBMAE/DF; Experiência prática da Arbitragem em Sergipe, por Luciano Barreto.
Segundo Clécia Ferreira, uma das organizadoras do evento e membro da CMAC, o objetivo do congresso foi alcançado. Percebemos que o público teve interesse em conhecer e, principalmente, querem uma repetição de um evento com essa temática, enfatizando que há a necessidade de um curso sobre Mediação e Arbitragem, destacou Clécia.
Francisco Yepez explanou que os árbitros têm a obrigação de ser neutros para uma efetiva realização da arbitragem se requer árbitros que tenham a faculdade de ditar medidas cautelares. É indispensável que se ditem medidas cautelares dirigidas a garantir a eficácia do laudo arbitral definitivo sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário, elucidou Yepez.
Para André Nogueira, estudante de Direito, a palestra de Victor Nazário foi esclarecedora pela abordagem do tema que Victor discorreu. Arbitragem aplicada ao Direito de Trabalho é algo muito interessante. Tanto a arbitragem quanto a mediação são meios que veem para agilizar o Judiciário, principalmente a arbitragem que tem prazo máximo para resolução de litígios, constatou o estudante.
Já o contador e estudante de Direito, José Victor Lima, o congresso aproximou os estudantes e profissionais de Direito com a mediação e arbitragem, destacando que é necessário que continue se debatendo sobre o assunto. Desses dois dias de congresso, posso dizer que a mediação e arbitragem é uma nova tendência, que tem como objetivo facilitar para as partes, porém ainda não é algo que as pessoas estão familiarizadas. É preciso criar o debate para que desperte a consciência de que a arbitragem e a mediação têm suas vantagens, ilustrou.
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