Gestão moderna de escritórios de advocacia abriu os trabalhos da tarde
Nesta quinta-feira, 28, grandes nomes do direito estiveram presentes na Conferencia Estadual dos Advogados 2014, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe. Para início das atividades da tarde, a Consultora Especialista em Planejamento Estratégico, Lara Selem, palestrou sobre “A gestão moderna do escritório de advocacia”.
Em sua palestra presidida pelo conselheiro Seccional da OAB/SE, Ismar Ramos, Lara Selem focou na inclusão de tecnologia nos escritórios de advocacia e na importância de se organizar eventos com temas atuais no âmbito da aplicação da justiça. Segundo ela, a Conferência está sendo bastante especial para promover debates acerca da virtualização dos processos judiciais. “Precisamos tratar de temas importantes e nada melhor que uma conferência para coloca-los em discussão e fomentar realmente o desenvolvimento daquilo que nos incomoda ou daquilo que a gente precisa pensar melhor sobre o que fazer “, comentou Lara. O Conselheiro Seccional da OAB/SE, Augusto Sávio, foi o debatedor do painel.
O segundo painel da tarde proseguiu com a formação da mesa composta por Beatriz Machnick, Consultora Especialista em Finanças na Advocacia, Ricardo Alcântara Machado, conselheiro Seccional da OAB/SE, Rodolfo Santana Pinto, Membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/SE e pelo palestrante José Rollemberg Neto, advogado Especialista em Direito Eleitoral, que discutiu “A inelegibilidade e os Tribunais de Contas”.
Para José Rollemberg a virtualização dos processos judiciais é um processo delicado e sua posição sobre a aplicação disso nos tribunais é bem critica. “O modo como a virtualização do processo judicial vem sendo implementada é prejudicial a atividade qualificada da advocacia, a forma é inibidora do trabalho adequado dos advogados. O advogado que depende dos seus meios intelectuais da sua capacidade de trabalho, passa a depender demasiadamente da qualidade da transmissão telefônica, da transmissão de dados, passa a depender dos limites arbitrários da transmissão de dados, tendo uma enorme dificuldade em apresentar provas de caráter audiovisual, entre outras dificuldades”, criticou José.
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